sobre nós

Este projeto surgiu no final do ano letivo 2020/21, no âmbito da disciplina de Português, com a turma A, do 10º ano de Ciências e Tecnologias, da Escola Básica e Secundária de Viatodos, Barcelos.

Pretende dar voz aos alunos da escola e estabelecer ligações com a comunidade educativa e com o exterior, valorizando o conhecimento, a compreensão, a criatividade, o sentido estético e o sentido crítico.

É da responsabilidade da professora Margarida Figueiredo.

Equipa de Trabalho:

Ano letivo 2020-2021 – Turma 10º A

Ano letivo 2021-2022 – Turmas: 11º A, 9º B, 9ºC e 10º B

Ano letivo 2022-2023 – Turmas: 12ºA, 11ºB, 7ºA e 7ºB

Coordenador técnico – Guilherme Carvalho (12ºA)

Assistentes técnicos – José Pedro Novais (12ºA) e Clara Silva (12ºA)


A chave é: mover-se, atrever-se a viver a mudança, aventurar-se a descobrir a zona desconhecida. E isso é algo que não se debate, não se proclama ou escreve. É algo mais simples, faz-se. O primeiro elemento do caminho consiste em reconhecer que o próprio caminho é o objetivo.”

Jesuits Educació, Horizonte 2020

                                                               A CURIOSIDADE

A curiosidade é a primeira das grandes forças do espírito humano. Foi considerando curiosamente a costrução duma teia-de-aranha que se inventaram as pontes pênseis. A curiosidade de achar  a causa da queda de uma maçã e a causa do aspeto de uma bola de sabão levaram dois homens à descoberta de leis que explicam aspetos importantes da nossa vida. Examinando o organismo de uma rã, um cientista notou que a pata desse animal se contraía quando se lhe tocava com lâminas de metal. Daí, a telegrafia elétrica. Diante de um copo de cerveja, um homem sente um dia a curiosidade de explicar o fenómeno da fermentação. Outro, passeando uma tarde à beira-mar, encontra um animal dado à costa; observa-o com curiosidade e daí nasce um grande livro. Espreitar pelo buraco da fechadura e dobrar o Cabo da Boa Esperança são dois atos de curiosidade: um revela má-criação; o outro abre o caminho para a Índia. A um dá-lhe a curiosidade para mexer nas gavetas dos outros: é o indiscreto. Igual curiosidade leva outro a percorrer a África: este pode ser um grande explorador. Que se deve então fazer à curiosidade para que ela não seja um ridículo defeito, mas sim uma nobre e preciosa virtude? Dar-lhe por objeto os segredos da Natureza; dar-lhe como fim os interesses da Humanidade.

  Ramalho Ortigão

                

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