
foto: Ana Beatriz Faria – 12ºA (2022-23)
poema: “Poema”, de Amílcar Cabral
POEMA Quem é que não se lembra Daquele grito que parecia trovão?! – É que ontem Soltei meu grito de revolta. Meu grito de revolta ecoou pelos vales mais longínquos da Terra, Atravessou os mares e os oceanos, Transpôs os Himalaias de todo o Mundo, Não respeitou fronteiras E fez vibrar meu peito... Meu grito de revolta fez vibrar os peitos de todos os Homens, Confraternizou todos os Homens E transformou a Vida... ... Ah! O meu grito de revolta que percorreu o Mundo, Que não transpôs o Mundo, O Mundo que sou eu! Ah! O meu grito de revolta que feneceu lá longe, Muito longe, Na minha garganta! Na garganta de todos os Homens
Amílcar Cabral (1924-1973)
Parabéns, Ana!
Fotografia muito interessante. Gostei muito da forma como a água se dispõe, e da forma como capturaste esse acontecimento no momento certo, parabéns pela criatividade.
O poema também é muito bonito.
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