
foto: José Pedro Novais – 12º A (2022-23)
poema: “Água Morrente”, de Camilo Pessanha
Meus olhos apagados, Vede a água cair. Das beiras dos telhados, Cair, sempre cair. Das beiras dos telhados, Cair, quase morrer... Meus olhos apagados, E cansados de ver. Meus olhos, afogai-vos Na vã tristeza ambiente. Caí e derramai-vos Como a água morrente.
Camilo Pessanha (1867-1926)